Fim da 'quarentena restritiva'
As notícias de Curitiba nesta quarta-feira, dia 15 de julho de 2020
É quarta-feira.
Tempo: sol com algumas nuvens. A temperatura não passa dos 20 graus.
Hoje termina a “quarentena restritiva” imposta pelo governo estadual e o comércio volta a funcionar, mas com restrições.
:benett
:contágio
O governador Ratinho Jr. não renovou a quarentena restritiva. Com isso, o comércio volta a funcionar hoje, mas com restrições definidas pelos prefeitos de cada cidade.
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No caso de Curitiba, Rafael Greca autorizou o funcionamento do comércio das 10h às 16h, de segunda a sexta-feira.
Mas algumas atividades continuam proibidas.
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Quatro hospitais de Curitiba estão com as UTIs exclusivas para Covid-19 completamente lotadas.
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Curitiba registrou ontem o seu maior número de mortes em um único dia: 13.
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E a pandemia tornou ainda mais difícil a vida daqueles que moram na rua.
:poder
Uma auditoria tenta descobrir quem autorizou a compra de 30 motocicletas Harley-Davidson para uso da Polícia Militar em rodovias.
Elas custaram R$ 2,5 milhões aos cofres públicos do Paraná em 2018.
:seca
Sanepar tira água de pedreira para suprir Região Metropolitana de Curitiba.
:livro
Cristovão Tezza acaba de lançar o romance “A tensão superficial do tempo”, pela editora Todavia. O livro é uma história de amor, ou a história de um rompimento amoroso. E o cenário é o Brasil de 2019.
Em entrevista ao Plural, Tezza fala sobre cinema, literatura, Bolsonaro e Curitiba.
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“O fenômeno bolsonarista tem sido devastador em todos os sentidos, inclusive o emocional. Eu não diria que o centro da questão esteja na nitidez entre esquerda e direita (…), mas no império cotidiano da estupidez que o governo representa, uma estupidez que vai da absoluta grosseria pessoal, ofensiva em cada gesto, à reiterada histeria anti-intelectual, o horror sistemático à inteligência, o orgulho da burrice, o estímulo à violência.”
Cristovão Tezza, escritor.
:crônica
Marcos Pamplona: “Quando, imperceptivelmente, seu mundo acabou, quando o patriarcado assumiu outros disfarces, já não sabiam viver sem o avental. Ainda o vestem pela manhã, e cozinham, enceram a casa e rezam para os fantasmas de gravata que levaram consigo a censura tolerante, o ensinamento grave, a explicação do mundo. A chave secreta de sua vida servil”.